terça-feira, 27 de outubro de 2009

cordel da biblioteconomia

Autor César Obeid
Peço a Deus inspiraçãoPra ditar neste papelDe alguém que faz dos livrosO mais belo painelSeu trabalho é diárioFalo do bibliotecárioCom as rimas de cordel.
A leitura é um universoQue fascina multidõesQue dá asas para a vidaNos liberta dos grilhõesLetras são seus santuáriosEsses são bibliotecáriosSão dos livros, guardiões.
Através dessas leiturasVão saber dos meus segredosOs meus sonhos e vontadesMeus caminhos, meus enredosMinhas dores e alegriasMeus sorrisos, fantasiasAs vontades e os medos.
Com os livros são zelososE com eles têm ternuraFacilitam o acessoPara o mundo da culturaUns dos livros têm ciúmesAmam sempre os perfumesQue exalam da leitura.
Incentivam o leitorPara o bom desconhecidoA um mundo de palavrasE de sonho coloridoSeja homem ou mulherSempre sabe o que querSeu leitor muito querido.
Preservando os seus livrosTodos eles maravilhamAo caminho dos leitoresOs seus passos sempre trilhamA leitura é seu saborQuando ganham um leitorO seus olhos sempre brilham.
Também sempre organizamTodos os bancos de dadosE se responsabilizamPor tê-los classificadosTodos dados armazenamE nenhum querer condenamTodos são orientados.
Mas às vezes seu trabalhoTem anônimo valorIsso ao bibliotecárioNunca, nunca causa dorVive pra ganhar leitoresAjudar pesquisadoresComo multiplicador.
Seus caminhos são precisosAs ações tão necessáriasDas bibliotecas públicasInfantis, comunitáriasSejam aquelas popularesOu então as escolaresMesmo as universitárias.
Tem os das bibliotecasQue são especializadasPara uma área restritaSuas áreas são voltadasNovo mundo pode verOrientando o saberCom pesquisas detalhadas.
Eles que nos facilitamPra ter a informaçãoMais do que arrumar estantesÉ a total transformaçãoDe uma arte pra ciênciaTodo dia uma experiênciaEntra em seu coração.
Comum é os bibliotecáriosPromoverem oficinasSessões e exposiçõesDe leituras superfinasEncantando com históriasRetiradas das memóriasOs meninos e meninas.
E na era da InternetEm que tudo é progressoNesse mundo tão high-techSerá que eles têm ingresso?Não importa muito o meioNos ofertam o bom passeioPara todos o acesso.
Mas não são somente floresNo dia dos bibliotecáriosO trabalho muito estressaE também baixo saláriosFazer os investimentosPara os reconhecimentosSerão sempre necessários.
Vou parar o meu cordelCom amor e alegriaMas o verso bem rimadoSempre, sempre prestigiaQuem adora os glossáriosSalve os bibliotecáriosAdeus, até outro dia.

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